E quem nunca se sentiu um "Marinheiro só"?
Sua casa é o seu barco, sua rua é o mar, seu estado é o mar, seu país é o oceano e o seu mundo é água!
Quando alguém se sente só, é instigado a buscar algo que o complete.
Algo que o faça emergir deste “poço de vazio”, mas onde este marinho vai encontrar isso que falta em sua vida?
O mar é tão grande, sua busca talvez seja tão grande quanto.
Sua felicidade pode estar bem perto, mas quem o dirá que está bem ali debaixo de seu barco?
E se ela estiver bem longe, estará o marinheiro fadado a seguir toda a sua vida nesta busca?
E se os ventos e as nuvens não o ajudarem, quem o ajudará?
Arriscará o pobre marinheiro avançar o mar e à própria sorte, podendo sofre com os reveses de aguas revoltas?
Uma dúvida tempestuosa paira sempre em sua proa.
O salubre sabor do mar transformado em vapor, salga sua boca seca e a lembrança do que era doce, talvez já não exista mais.
E enquanto isso sua jornada continua e continua...
É como se nesse poema tivesse descritos as angústias que todos nós temos e sentimos ao menos uma vez em nossas vidas!!
ResponderExcluirPerfeito poema.