Além das direções

Nem o mais doce dos néctares, Nem o mais quente dos sóis, Nem a mais fina das sedas, Nem a mais envolvente das sinfonias, É tão doce, é tão quente, é tão fino e tão envolvente. Esse fogo que destrói as diferenças, Vence distâncias, Viaja nos tempos, Permeia o mais argiloso dos pântanos, Essa canção para todas as línguas, Essa beleza para todos os olhos, Essa magnitude para todos os sentidos, Essa efervescência para o mais frio dos homens. O “in” do infinito, O elo do profano com o sagrado, O combustível que alimenta a essência divina no homem e o que está além dele.

De modo empirico, arrisco-me a dizer que o primeiro curso que fazemos na vida, tão logo que nascemos, é o de "analista". Aprendemos bem cedo pelas circunstâncias que a vida nos impõe a analisar, pesar e comparar situações eventos, sensações e sentimentos, mas nem todos se tornam exímios "analistas", pois alguns fraquejam na dose da emoção, já outros na dose da racionalidade. Passamos todos os instantes da vida analisando: pessoas, amigos, parentes, colegas, animais, situações, tudo definitivamente tudo. Mesmo com tanta prática neste curso, questiono-me sempre o motivo pelo qual as nossas analises tendem a serem falhas? Por que erramos tanto?